O recente empate em 0 a 0 do Bahia contra o América de Cali evidenciou um obstáculo persistente: a falta de precisão do time de Rogério Ceni. Mesmo com 23 chutes, sendo 12 dentro da área, apenas sete acertaram o alvo, um tocou na trave, cinco foram bloqueados e 10 saíram longe do gol.
Essa dificuldade não é novidade, acompanhando o Bahia ao longo de diversas competições internacionais. Desde a Libertadores, a equipe tem sofrido para converter as oportunidades em gols, desde as fases eliminatórias até a fase de grupos.
Na terceira fase da Libertadores, o Bahia teve problemas para marcar contra o Boston River no Uruguai, conseguindo apenas um empate sem gols. Em casa, venceu por magros 1 a 0, apesar de ter 69% de posse de bola e 23 finalizações.
Na fase de grupos, a ineficiência nas finalizações foi ainda mais evidente, resultando na eliminação do Bahia sob o comando de Rogério Ceni. Nos quatro jogos sem vitória (um empate e três derrotas), o time finalizou menos que os adversários em três ocasiões, com um total de 57 chutes que resultaram em apenas três gols.
De forma preocupante, o desempenho do Bahia em casa tem sido abaixo do esperado. O declínio na Libertadores começou na Arena Fonte Nova, com uma derrota por 3 a 1 para o Independiente, apesar dos 73% de posse de bola e 17 finalizações.
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