Corinthians conclui pagamento da 1ª parcela da CNRD e evita sanção

Corinthians quita valor da 1ª parcela da CNRD e evita punição com transfer ban.
Foto: Marcos Ribolli
Osmar Stabile, presidente do Corinthians, antes de jogo contra o Vitoria

O Corinthians tomou uma atitude rápida e eficiente, liquidando o montante da primeira parcela da CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas) horas após o pagamento mínimo. Essa ação, que envolveu transferências para honrar o acordo com os credores, trouxe ao Alvinegro a tranquilidade de não enfrentar mais a possibilidade de um transfer ban.

Com destaque para o Cuiabá, principal interessado devido a um crédito de R$ 18 milhões com o clube paulista, a equipe havia recebido inicialmente apenas uma fração do valor previsto, R$ 150 mil de R$ 750 mil. Posteriormente, o Corinthians completou o pagamento integral da parcela, evitando possíveis complicações futuras.

Um dirigente, em contato com o portal ge, confirmou: "Foram dois pagamentos. No final do dia, quitaram o saldo". Essa ação diligente demonstra o comprometimento do clube em cumprir com suas obrigações financeiras de forma pontual.

Plano de regularização

O acordo estabelecido na CNRD foi crucial para o Corinthians elaborar um plano de pagamento abrangente aos credores, que totaliza R$ 76 milhões. Aprovado em abril, o plano prevê a quitação das parcelas a cada trimestre, ao longo dos próximos seis anos, como acordado na resolução.

No cenário estabelecido, 80% do valor de cada parcela será direcionado ao principal credor do processo, enquanto os 20% restantes serão destinados aos honorários advocatícios. Essa estrutura de pagamento coletivo foi uma solução adotada frente às pressões e cobranças vindas de atletas, jogadores e empresários envolvidos.

Com essa ação determinada e o cumprimento rigoroso do acordo estabelecido, o Corinthians reforça seu compromisso com a regularização financeira e a transparência em suas negociações, garantindo a estabilidade e o cumprimento de suas obrigações no cenário esportivo.

Leia mais