O zagueiro Éder Militão está novamente convocado para defender a Seleção Brasileira nos amistosos contra a Coreia do Sul e o Japão. Após um período de recuperação de lesões nos joelhos, Militão expressou sua felicidade em vestir novamente a camisa do Brasil e revelou que, durante o processo, cogitou a aposentadoria.
Em entrevista, Militão compartilhou as dificuldades enfrentadas. "Na segunda lesão, passaram muitas coisas pela minha cabeça. Pensei em parar de jogar bola, porque não é fácil. Foram dois anos difíceis, com duas lesões muito complicadas. Acaba que a segunda você encara de outra forma por já saber do processo. Não é uma coisa fácil de lidar", explicou o zagueiro.
As lesões de Éder Militão foram significativas, incluindo uma ruptura no ligamento cruzado anterior dos joelhos. Uma cirurgia no joelho esquerdo o afastou dos gramados por 214 dias em 2023. A segunda lesão, ocorrida no ano anterior, manteve o jogador fora de combate por 224 dias.
Militão, de 27 anos, fez seu retorno ao futebol durante o Mundial de Clubes. No Real Madrid, ele é considerado uma peça crucial, tendo contribuído para as vitórias na Liga dos Campeões de 2022 e 2024. Sua ausência na última temporada foi sentida, e o técnico Carlo Ancelotti não conseguiu substituir adequadamente sua presença.
"A convivência que já tive com ele (Carlo Ancelotti) acaba ajudando um pouco pela relação. Conversamos bastante e é um cara que vem agregar não só para mim, mas para toda a Seleção. É uma pessoa incrível. Depende de mim fazer bem pelo meu clube para me firmar na Seleção", destacou Militão sobre sua relação com Ancelotti.
O Brasil enfrentará a Coreia do Sul na sexta-feira (10), às 8h (horário de Brasília), no Seul World Cup. Após essa partida, a equipe segue para Tóquio, onde jogará contra o Japão no dia 14, às 7h30, no estádio Ajinomoto.