O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, decidiu, nesta segunda-feira (19), abrir mão de retornar à presidência da entidade esportiva. Essa escolha ocorreu após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinar sua destituição do cargo na última semana, motivada por questões judiciais relacionadas a supostas irregularidades.
Ednaldo Rodrigues formalizou sua desistência por meio de uma petição junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), abrindo mão de sua pretensão de reassumir o comando da CBF. Na petição, o ex-presidente justificou que os recentes acontecimentos, principalmente ligados ao seu afastamento, impactaram de maneira significativa sua vida familiar.
Em suas palavras, Ednaldo afirmou que essa decisão reflete sua busca por encerrar o litígio em questão, rejeitando acusações que possam manchar sua reputação e a de sua família, reiterando seu compromisso com a justiça, a verdade e a estabilidade institucional da Confederação Brasileira de Futebol.
No mesmo documento, o ex-presidente expressou seus votos de boa sorte ao futuro mandatário que assumirá a presidência da entidade esportiva. Ele ressaltou não estar envolvido em possíveis candidaturas ou apoios, desejando sucesso àqueles que irão conduzir a gestão do futebol brasileiro daqui em diante.
Com essa decisão, encerra-se um capítulo conturbado na história recente da CBF, marcado por conflitos entre Ednaldo Rodrigues e seus opositores. Em 2023, o ex-presidente foi afastado do cargo por questões legais, sendo posteriormente reintegrado por meio de uma liminar do STF em janeiro de 2024, para evitar sanções de entidades esportivas.
Após um acordo em fevereiro de 2025, parecia que as controvérsias estavam encerradas. No entanto, novas revelações sobre a falsificação de assinaturas levaram a reviver desavenças passadas, destacando a complexidade e os desafios no cenário esportivo nacional.