A Copa do Mundo de 2026, que contará com 48 seleções e será sediada de forma conjunta por Estados Unidos, México e Canadá, pode marcar um ponto de virada no futebol com possíveis mudanças nas regras do jogo. Segundo o jornal britânico The Sun, a Fifa estuda três alterações que podem influenciar significativamente o andamento das partidas — entre elas, uma proposta polêmica que proibiria gols em rebotes de pênaltis.
A medida prevê que, caso o goleiro defenda a cobrança ou a bola atinja a trave e permaneça em jogo, o lance seja encerrado imediatamente com tiro de meta para a equipe que defende. A justificativa apresentada por dirigentes da Fifa é de que o pênalti já oferece uma vantagem relevante ao time cobrador, e o rebote amplia de maneira excessiva esse benefício. Além disso, a mudança visa reduzir infrações de posicionamento que nem sempre são devidamente sancionadas, mesmo com o auxílio do VAR.
A proposta ainda está em análise e não há confirmação oficial sobre sua implementação. No entanto, o tema já mobiliza o debate entre especialistas e ex-jogadores. Os críticos alegam que a mudança poderia descaracterizar um dos momentos mais emblemáticos do futebol, enquanto os defensores acreditam que traria mais justiça à aplicação da regra.
Além da possível eliminação dos rebotes em penalidades, a Fifa avalia outras duas mudanças. A primeira diz respeito à adoção de substituições temporárias para jogadores com suspeita de concussão, algo que já é utilizado em algumas ligas nacionais. A segunda busca padronizar o tempo de acréscimos nas partidas, com base em critérios objetivos, continuidade de uma medida iniciada na Copa de 2022.
Ainda não há data definida para o anúncio oficial dessas mudanças. Se aprovadas, elas poderão estrear já na Copa do Mundo de 2026, marcando uma edição historicamente inovadora do torneio.