Leila Pereira rebate críticas de Bap sobre interesses do Palmeiras

Presidente do Palmeiras responde acusações de Bap e fala sobre Vasco.
Foto: Divulgacao / Palmeiras e Gilvan de Souza / CRF
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, rebate acusacoes de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, mandatario do Flamengo

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, respondeu às acusações feitas por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, dirigente do Flamengo, após uma reunião no Conselho Deliberativo. Bap criticou clubes rivais da Libra e questionou a atuação de Leila no bloco. Em resposta, Leila reafirmou o compromisso do Palmeiras de honrar os contratos assinados e desmentiu rumores sobre a compra da SAF do Vasco.

Leila argumentou que sua "agenda clara" é voltada para os interesses do Palmeiras, sem prejudicar adversários, e para o desenvolvimento do futebol brasileiro. Ela destacou o trabalho do clube em respeitar todos os contratos, inclusive aqueles firmados por gestões anteriores.

Bap havia levantado suspeitas sobre um possível interesse de Leila na compra do Vasco, mencionando um empréstimo feito pela Crefisa, empresa presidida por Leila, ao clube carioca. Em resposta, Leila ironizou: "Não estou comprando nem o Vasco nem a Netflix". A Crefisa e o Vasco têm um acordo de empréstimo de R$ 80 milhões, que inclui cláusulas de veto sobre a venda da SAF do clube.

A menção à Netflix faz referência a uma declaração de Bap em 2014, durante um fórum de marketing, quando estava à frente da Sky. Na ocasião, ele sugeriu que a Sky poderia comprar a Netflix no Brasil se a concorrência se tornasse incômoda.

Além das tensões com Leila, Bap reafirmou sua posição sobre a Libra, confirmando que o Flamengo permanecerá no bloco até 2029. O clube busca uma nova divisão de receitas de televisão, discordando dos critérios de distribuição estabelecidos pela TV Globo. Recentemente, o Flamengo conseguiu bloquear um repasse de R$ 77 milhões aos clubes da Libra, relativo ao Campeonato Brasileiro de 2025.

O contrato da Libra com a Globo, válido até 2029, prevê um valor anual de R$ 1,17 bilhão, com divisão de 40% igualmente entre os clubes da primeira divisão, 30% segundo a posição na tabela e 30% por audiência. O Flamengo alega que essa divisão não reconhece seu potencial de geração de receita. A liga inclui clubes como ABC, Atlético-MG, Bahia, e outros, além de Palmeiras e Flamengo.

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