O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na noite de quarta-feira (7), recusar o pedido de afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A solicitação, feita pela deputada federal Daniela do Waguinho (União Brasil), foi considerada "incabível" pelo ministro Gilmar Mendes, que negou a saída do dirigente do cargo no momento.
Além disso, Gilmar Mendes também indeferiu a suspensão da homologação do acordo firmado no início do ano, que permitiu a permanência de Ednaldo na presidência da CBF, em resposta ao pedido do vice-presidente da entidade, Fernando Sarney. O ministro destacou a ausência de motivos para a participação da deputada e do vice-presidente na ação que manteve Ednaldo no cargo.
Na decisão, Gilmar Mendes ressaltou que, à época, não havia elementos nos autos que sugerissem simulação, fraude ou incapacidade civil dos envolvidos. Apesar das negativas, o ministro determinou ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que realizasse uma investigação imediata e urgente dos fatos descritos nas petições. A alegação é de que a assinatura do ex-presidente da CBF, Coronel Nunes, no acordo que beneficiou Ednaldo, seria falsa.