
A discussão em torno do uso da grama sintética no futebol ganha destaque com a preparação da CBF para apresentar um estudo aos clubes durante o próximo Conselho Técnico. A polêmica, que envolve jogadores renomados como Neymar, coloca em pauta a segurança e a integridade física dos atletas diante desse tipo de campo.
Estudo Científico em Pauta
Os jogadores argumentam que o gramado artificial representa um maior risco para sua saúde e desempenho. Para esclarecer a questão, a CBF está elaborando uma análise detalhada, que será compartilhada no conselho. No entanto, é importante ressaltar que, mesmo que o tema avance nas discussões, não haverá impacto na temporada atual.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, revelou que a comissão médica liderada pelo Dr. Jorge Pagura está finalizando o estudo, consultando diversos profissionais da área. O objetivo é embasar o debate com embasamento científico, sem interferir diretamente nas decisões.
Posicionamento dos Jogadores e da Fifa
A resistência dos jogadores em atuar em gramados sintéticos é cultural e amplamente difundida. Grandes nomes do futebol, como Lionel Messi, chegam a incluir cláusulas em seus contratos para não jogar nesse tipo de superfície. Além disso, a FIFA não utiliza grama artificial em suas competições, embora permita seu uso em torneios locais e continentais.
No Brasil, o Palmeiras e o Botafogo, na Série A, já contam com campos sintéticos em seus estádios. O Corinthians, por sua vez, tem um gramado híbrido, enquanto o Atlético-MG está em processo de implementação do mesmo. A discussão promete trazer à tona questões importantes sobre o impacto da grama sintética no futebol brasileiro e mundial.