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Dono do PSG, governo do Catar está cansado de Mbappé, diz jornal

Tentativas do atacante francês de ditar gestão do clube irritaram a cúpula catari, e polêmica aumenta
Foto: AFPMbappé e PSG vivem desgaste: grupo que controla clube está cansado de insatisfeito atacante
Mbappé e PSG vivem desgaste: grupo que controla clube está cansado de insatisfeito atacante

Cinco meses depois de sua renovação com o PSG, Kylian Mbappé vive polêmica com o clube francês neste início de temporada. Mesmo com suas declarações que desmentiam qualquer desentendimento interno e pedidos para deixar a França, o jornal L'Equipe afirma que o governo do Catar, acionista do clube, está cansado do jogador.

Em Doha, os altos escalões do governo que são responsáveis pela gestão do Paris se sentem traídos, também, pelas atitudes e palavras de Mbappé. A relação entre jogador e diretoria está completamente deteriorada, e a tentativa do francês de ditar as regras dentro do clube é vista como um absurdo.

De todo jeito, o Catar não pensa em vendê-lo em janeiro após conseguir mantê-lo em Paris sob muita pressão e a participação até de Emanuel Macron, presidente da França, nas negociações. Nos próximos dias, Mbappé e os líderes do governo catari terão uma reunião para discutir a situação.

Outras questões envolvendo Mbappé também aconteceram na seleção da França. Durante uma sessão fotográfica dos Bleus, a Federação Francesa de Futebol viu o atacante do PSG se recusar a participar. Além disso, ele pediu que fosse revisto seu contrato de direito de imagem.

Após recusar a primeira tentativa, a instância máxima do futebol francês aceitou rever os acordos antes da Copa do Mundo para apaziguar a tensão no vestiário.

Apesar disso, a Federação até agora não fez nenhuma mudança. Os franceses recebem 108 milhões de euros em contratos de patrocinadores, e de acordo com o L'Equipe, é quase impossível que haja qualquer alteração antes da Copa. Há a expectativa de que Mbappé seja de novo requisitado pelas empresas para participar de peças publicitárias. A crença é de que não haverá novo veto.