Em pronunciamento, Marinho contou sua versão do caso de indisciplina, que resultou em seu afastamento pela comissão técnica, e admitiu que não agiu corretamente, mas afirmou que o ocorrido foi exceção. A discussão aconteceu às vésperas do jogo contra o Ñublense, no Chile, pela Libertadores da América, no dia 24 de maio.
"No treino da manhã [de 22 de maio] eu senti um desconforto no coletivo contra a equipe sub-20. Após isso, fui ao departamento médico ser avaliado e pedi apenas um exame antes da viagem a respeito do que tinha acontecido. Eu não consegui fazer o exame no momento e, na viagem, o pessoal da comissão me chamou falando que eu tinha que viajar. Eu falei que não tinha exame, estava sentindo dor ainda e não tinha porque eu viajar com dor. E acabei falando que não teria como viajar sem exame médico".
"Resumindo: uma atitude totalmente imatura e infantil da minha parte. Toda ação gera uma reação. Minha conduta no clube fala por si só. Nunca cometi nada de errado. Sempre fui exemplar no meu trabalho e é assim que é. A respeito disso, errei, mas eu sei que a minha vida é isso. Eu nasci para jogar futebol e continuo em busca do meu sonho".
Marinho deixou o Flamengo com 60 jogos disputados entre 2022 e 2023, com seis gols marcados e nove assistências. Sem contrato, o atacante ficou livre no mercado para assinar com o Fortaleza.