
Com a chegada de Carlo Ancelotti, a Seleção Brasileira alcançou uma conquista inédita em sua história nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Pela primeira vez, o Brasil não sofreu gols em jogos consecutivos, demonstrando uma solidez defensiva antes inexistente no time. Ancelotti, conhecido pela sua abordagem tática e experiência, tinha como principal desafio ajustar o sistema defensivo de uma equipe que possuía a pior defesa entre as seis primeiras colocadas.
Inovações Táticas e Pressão Eficiente
Nos dois primeiros jogos sob o comando de Ancelotti, a equipe brasileira apresentou variações táticas significativas. Contra o Equador, atuando fora de casa, a Seleção optou por um esquema com três meias, priorizando o controle de jogo, embora com uma presença discreta no ataque. Em contrapartida, diante do Paraguai, a marcação iniciou com um quarteto ofensivo, causando problemas constantes para o adversário.
A estratégia de pressionar alto foi fundamental para a vitória sobre o Paraguai. O gol brasileiro, por exemplo, surgiu de uma recuperação de bola de Raphinha, seguida por uma jogada de oportunismo de Matheus Cunha, que resultou em um cruzamento para Vini Jr. O quarteto formado por Martinelli, Vini Jr, Raphinha e Matheus Cunha se destacou pela intensidade na marcação e contribuiu significativamente na rápida retomada da posse de bola em diversas situações.
Classificação Garantida e Próximos Desafios
Com a vitória, o Brasil atingiu 25 pontos e ascendeu para a terceira posição nas Eliminatórias. Esse resultado garantiu a vaga da Seleção na Copa do Mundo de 2026. Enquanto isso, o Paraguai encontra-se em quinto lugar, com 24 pontos, mantendo viva a esperança de classificação para o Mundial. Os próximos compromissos da equipe brasileira estão marcados para os dias 9 e 14 de setembro, contra Chile e Bolívia, respectivamente, encerrando sua participação nas Eliminatórias em busca de manter o desempenho sólido conquistado sob a direção de Ancelotti.