
O presidente do Corinthians, Augusto Melo, juntamente com outros envolvidos, foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo por uma série de crimes relacionados a um contrato polêmico com a empresa 'VaideBet'. Além de Melo, o ex-diretor administrativo do clube, Marcelo Mariano, o antigo superintendente de marketing, Sérgio Moura, e o proprietário da empresa de intermediação, Alex Cassundé, foram acusados.
As acusações e a defesa de Augusto Melo
Segundo as investigações, o quarteto enfrenta acusações de furto qualificado pelo abuso de confiança, associação criminosa e lavagem de dinheiro, de acordo com informações do site 'ge'. Apesar do indiciamento, o presidente do Timão, Augusto Melo, afirmou que não renunciaria ao cargo, manifestando-se por meio de seu advogado, Ricardo Cury.
A defesa de Augusto Melo emitiu um comunicado afirmando sua inocência e destacando que seu papel se limitou a viabilizar o contrato de patrocínio firmado, sem qualquer envolvimento com possíveis irregularidades. A situação aguarda a manifestação do Ministério Público de São Paulo com base no relatório das investigações conduzidas pelo Departamento de Polícia de Proteção a Cidadania (DPPC) e pela terceira delegacia especializada em lavagem de dinheiro.
Rumo ao processo penal
O Ministério Público poderá oferecer denúncia após a conclusão do inquérito, a qual será avaliada por um juiz. O promotor Juliano Atoji liderou o caso e ouviu parte dos mais de 20 depoimentos colhidos desde 2024. Caso a denúncia seja aceita pelo juiz, os envolvidos se tornarão réus no processo penal referente ao caso 'VaideBet'.
Na próxima segunda-feira, o Conselho Deliberativo do Corinthians se reunirá para deliberar sobre o impeachment de Augusto Melo, em decorrência de supostas irregularidades no contrato com a 'VaideBet'.