A realização da Copa do Mundo de 2026 nos Estados Unidos, México e Canadá enfrenta desafios devido ao calor extremo previsto para o período do torneio. Um estudo da Universidade de Queens Belfast, na Irlanda do Norte, alertou para as altas temperaturas que as cidades-sede enfrentarão durante o evento, programado para junho e julho.
O que é o índice WBGT?
O índice WBGT é fundamental para avaliar o estresse térmico ao combinar temperatura, umidade, radiação solar e velocidade do vento. A FIFA usa esse índice para decidir sobre paralisações durante os jogos visando a segurança dos atletas.
O pesquisador Douglas Casa propõe que a FIFA considere interrupções a partir de 28 graus WBGT, em vez dos atuais 32 graus, devido à insuficiência do tempo de três minutos para garantir a segurança dos jogadores.
Impactos do Calor na Copa de 1994
A Copa do Mundo de 1994, sediada nos Estados Unidos, foi marcada por altas temperaturas, chegando a 40 graus na final entre Brasil e Itália. O calor intenso prejudicou o desempenho dos jogadores, evidenciando a importância de evitar marcar jogos nos horários de pico de calor na Copa de 2026.
Cidades em Risco na Copa de 2026
Das 16 cidades-sede da Copa de 2026, 14 enfrentam riscos de temperaturas perigosas para os atletas. Vancouver e Cidade do México são exceções, enquanto localidades como Dallas, Houston, Atlanta, Miami e Monterrey devem lidar com calor extremo. Recomenda-se evitar partidas à tarde nessas cidades para minimizar o estresse térmico nos jogadores.
Medidas Preventivas da FIFA
A FIFA planeja anunciar os horários dos jogos em dezembro, priorizando o bem-estar dos jogadores. Entre as medidas possíveis estão a realização de jogos à noite e pausas mais longas para reidratação, visando garantir a segurança e a qualidade do evento, evitando problemas decorrentes do calor intenso como na Copa América do ano anterior.
