
A defesa de Bruno Henrique apresentou um pedido para arquivar o inquérito policial que apura a conduta do atacante do Flamengo em um jogo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023. A solicitação foi protocolada na 7ª Vara Criminal do Distrito Federal, com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de manipulação de resultados esportivos.
Contestação e Argumentos
Segundo a defesa, não houve fraude por parte de Bruno Henrique, refutando a ideia de que sua atitude durante a partida tivesse o propósito de influenciar o resultado. Alega-se que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas do Senado já concluiu que a conduta do jogador não configura o crime mencionado.
Para rebater a acusação de estelionato, a defesa destacou que os ganhos financeiros obtidos por Bruno Henrique, cerca de R$ 15 mil, não sustentam a denúncia. Além disso, ressaltou que a estratégia de forçar cartões amarelos é uma prática conhecida e utilizada no meio esportivo, especialmente por atletas que buscam evitar suspensões ou gerenciar seu desgaste físico.
Indiciamentos e Investigações
O jogador já havia sido indiciado pela Polícia Federal em abril, com base nas alegações de favorecimento a apostadores ao forçar um cartão amarelo no referido jogo. As investigações tiveram início em agosto do ano anterior, a partir de movimentações suspeitas relatadas por casas de apostas, que apontaram um volume significativo de apostas direcionadas a Bruno Henrique na ocasião.
A defesa de Bruno Henrique destaca a legalidade de suas ações e busca o arquivamento do inquérito, buscando respaldo na legislação esportiva e em elementos que reforçam a natureza comum e estratégica do comportamento em questão. O desfecho desse caso aguarda decisões judiciais que definirão o desfecho desse episódio no âmbito esportivo e legal.