
Após pouco mais de um mês desde a inocência de Lucas Paquetá, a Associação de Futebol da Inglaterra (FA) comunicou nesta quarta-feira (3) que não pretende recorrer da decisão que isentou o meio-campista brasileiro de acusações. Com isso, o caso se encerra no futebol inglês.
A FA afirmou em comunicado que não irá contestar as supostas violações da Regra E5, consideradas não comprovadas pela Comissão Reguladora. O relatório de 314 páginas divulgado detalha a investigação e as conclusões da comissão independente que julgou o caso.
A Comissão Reguladora concluiu que não havia evidências suficientes para comprovar o envolvimento de Paquetá em manipulações de resultados. Consequentemente, o jogador foi liberado para atuar pelo West Ham na nova temporada europeia, que começou no mês passado. A decisão foi anunciada em 31 de julho.
Contudo, a FA ainda decidirá sobre uma possível sanção ao brasileiro por falta de colaboração nas investigações. A Comissão Reguladora irá definir uma punição adequada para as violações da Regra F3, já consideradas comprovadas, e os detalhes serão publicados futuramente.
A entidade reafirmou seu compromisso com a integridade do futebol, garantindo que todas as alegações graves de violação das regras serão investigadas de forma completa e rigorosa.
Em maio de 2024, Paquetá foi acusado pela FA de violar regras de conduta em apostas, relacionadas a quatro partidas do Campeonato Inglês: contra o Leicester City, em 12 de novembro de 2022; Aston Villa, em 12 de março de 2023; Leeds United, em 21 de maio de 2023; e Bournemouth, em 12 de agosto do mesmo ano. O jogador recebeu cartões amarelos nesses jogos.
Desde o início das acusações, Paquetá declarou sua inocência em relação à Regra E5.1, que proíbe qualquer tentativa de influenciar indevidamente o resultado ou andamento de competições de futebol. Após a decisão, ele expressou gratidão em suas redes sociais, agradecendo a Deus, à sua esposa, ao West Ham, aos torcedores e à sua equipe jurídica pelo apoio durante todo o processo.