
O ex-técnico juvenil Patrick Assoumou Eyi foi banido pela FIFA e multado em 1 milhão de francos suíços (US$ 1,13 milhão) por abuso sexual de jogadores. A decisão gerou um pedido de revisão da governança no futebol do Gabão pela FIFPRO.
Pressão por Responsabilização
O comitê de ética independente da FIFA considerou Eyi culpado de "abusar de sua posição e cometer atos repetidos de abuso sexual contra vários jogadores" no período de 2006 a 2021. A FIFPRO destacou que a proibição foi resultado de mais de três anos de pressão da sociedade civil e da mídia por responsabilização, mas ressaltou que ainda há muito a ser feito.
Denúncias de Conivência
Remy Ebanega, presidente do sindicato dos jogadores do Gabão, afirmou que o abuso era conhecido no futebol local, mas que muitos no poder optaram por ignorar a situação. Segundo ele, essa omissão é uma clara violação dos regulamentos da FIFA, exigindo uma revisão da federação gabonesa para governar o futebol no país.
A Reuters buscou um posicionamento da Fegafoot, órgão de futebol do Gabão, porém não houve pronunciamento sobre a ação da FIFA em suas plataformas oficiais. O caso evidencia a importância da responsabilização e da necessidade de reformas para prevenir e combater abusos no esporte.