As tratativas entre Santos, Cruzeiro e Gabigol continuam sem uma resolução definitiva, enquanto o ano se aproxima do fim. O foco das negociações está na divisão salarial que permitirá ao atacante atuar na Baixada Santista sob empréstimo.
No lado do Santos, há um sentimento de otimismo mesclado com cautela. O clube enfrenta desafios financeiros e dispõe de um orçamento restrito para acomodar o salário de Gabigol. A estratégia envolve utilizar economias geradas por saídas de jogadores, como a venda iminente de Guilherme para os Estados Unidos. O teto salarial estimado para o investimento gira em torno de R$ 1 milhão mensais.
Já o Cruzeiro busca fechar o acordo contribuindo com uma menor parte do salário de Gabigol. A quantia exata ainda está em negociação, mas pode igualmente ultrapassar R$ 1 milhão por mês. As discussões sobre como dividir o salário do centroavante na Vila Belmiro estão em andamento há dias.
Enquanto isso, o clube mineiro mantém a programação de reapresentação para 2 de janeiro, data em que Gabigol deverá integrar o primeiro grupo de jogadores que disputará o Campeonato Mineiro. Pessoas próximas ao jogador esperam por uma definição do Cruzeiro, já que ainda não houve um diálogo concreto sobre uma possível saída, e Gabigol se prepara para iniciar o ano com o elenco celeste.
Com a chegada de Tite, a permanência de Gabigol na equipe titular do Cruzeiro parece improvável, o que o Santos vê como uma vantagem nas negociações de empréstimo. Bruno Spindel, executivo que trabalhou com Gabigol no Flamengo e que se juntará ao Cruzeiro na próxima temporada, poderá agilizar as conversas com o Santos para finalizar os detalhes do acordo.
