
Aliados de Augusto Melo tiveram seu pedido de liminar negado pela Justiça de São Paulo em tentativa de afastar Romeu Tuma Júnior da presidência do Conselho Deliberativo e destituir Osmar Stabile do cargo de presidente interino do Corinthians.
Decisão Judicial Adia Veredito
A juíza Juliana Maria Maccari Gonçalves decidiu na última terça-feira que é necessário aguardar o prazo para que os requeridos apresentem suas respostas e para a produção de provas adicionais no curso do processo, adiando o julgamento do mérito da ação.
Batalha Judicial no Corinthians
Na última semana, conselheiros do clube, incluindo Mario Mello Júnior, Ronaldo Fernandez Tomé, Maria Ângela de Souza Ocampos e Peterson Ruan, ingressaram com ação exigindo a saída de Romeu Tuma Jr. da presidência do Conselho Deliberativo e o retorno de Augusto Melo ao poder.
A petição também buscava validar a decisão da Comissão de Ética do Corinthians, que votou em abril pelo afastamento de Tuma Jr. do cargo, porém a oficialização ocorreu meses depois.
Posturas Conflitantes
Enquanto Ocampos se autodeclarava presidente interina com base na decisão ética, Stabile não reconheceu a determinação e permaneceu no local, contestando a recondução de Augusto Melo ao posto máximo do clube.
Por outro lado, Melo negou envolvimento com a ação movida por seus aliados, ressaltando o impasse interno que se arrasta no Corinthians, evidenciando lacunas estatutárias sobre afastamentos unilaterais.
Cenário de Incertezas
A disputa judicial no Corinthians reflete um momento de turbulência política, com diferentes interpretações estatutárias e embates pelo controle administrativo do clube, deixando em suspenso o desfecho dessa batalha nos tribunais e nos bastidores da agremiação esportiva.