Futebol em Foco

Palmeiras pede inquérito após ataque à Academia de Futebol

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, exige punição para os responsáveis por ataques.
Foto: ReproducaoPalmeiras denuncia ataque com bombas e rojoes na Academia de Futebol
Palmeiras denuncia ataque com bombas e rojoes na Academia de Futebol

O Palmeiras tomou uma iniciativa enérgica após o ataque à sua Academia de Futebol e protocolou, nesta segunda-feira, um pedido de instauração de inquérito junto à Polícia Civil. A petição tem como objetivo investigar os crimes de dano patrimonial, periclitação da vida e possível crime de incêndio, ocorridos no último domingo. A presidente do clube, Leila Pereira, ao saber do episódio, exigiu medidas rigorosas contra os responsáveis.

A busca por justiça e segurança

Leila Pereira expressou sua indignação diante do ocorrido, destacando: "Isso não são torcedores, são bandidos." Para ela, combater atos de vandalismo e criminalidade exige punições severas e a exclusão dessas pessoas da convivência social, visando manter o ambiente futebolístico seguro e familiar.

Para agilizar o processo de investigação, o Palmeiras optou por reunir documentações detalhadas na petição, como mídias, gravações internas e relatórios de segurança, conforme explicou o advogado criminal do clube, Euro Maciel Filho.

Detalhes do ataque e as consequências

O clube solicita a apuração dos crimes de dano patrimonial, periclitação da vida e incêndio, evidenciados pelo ataque com bombas e rojões à Academia de Futebol. A presença de um segurança no local no momento do incidente foi crucial para evitar consequências mais graves, como um incêndio.

A investigação policial agora está nas mãos das autoridades, que analisarão a documentação apresentada e decidirão sobre a abertura do inquérito. Em caso positivo, as investigações terão início, incluindo o recolhimento de provas e oitivas de testemunhas.

Identificação dos responsáveis e repercussão

Imagens das câmeras de segurança registraram o ataque, revelando a presença de cinco indivíduos mascarados arremessando artefatos explosivos no local. Um sexto agente, responsável por filmar a ação, também foi identificado.

Apesar das dificuldades de identificação devido às vestimentas dos agressores, o advogado acredita na capacidade da polícia de investigar o caso e responsabilizar os envolvidos. O técnico Abel Ferreira, em breve declaração, lamentou o ocorrido, enquanto o atacante Flaco López classificou a ação como desrespeitosa, já que o time estava em regime de concentração.

Os protestos contra o clube, intensificados após a eliminação na Copa do Brasil, culminaram no ataque à Academia de Futebol, evidenciando a necessidade de respostas rápidas e eficazes para garantir a segurança e integridade do ambiente esportivo.