
O Palmeiras tomou uma atitude enérgica diante do caso de racismo sofrido por Luighi e a equipe alviverde durante a Libertadores Sub-20, pedindo à Conmebol a exclusão do Cerro Porteño e outras medidas disciplinares. O clube protocolou um extenso documento de 14 páginas, solicitando sanções que vão desde multas até a proibição de público nos jogos restantes.
O requerimento do Palmeiras à Conmebol:
- Exigência de atuação do Cerro Porteño sem torcida durante o torneio;
- Responsabilização do clube paraguaio pelos atos de seus torcedores;
- Cobrança por descumprimento das normas e princípios de conduta das entidades;
- Aplicação de multa de 400 mil dólares devido à reincidência de casos semelhantes;
- Pedido de desclassificação imediata da competição, conforme regras da Conmebol.
O Palmeiras argumenta sua solicitação com base no histórico do Cerro, que já havia sido multado em 2023 por episódio semelhante, sem medidas educativas efetivas. O clube também ressalta a inexistência de leis contra o racismo no Paraguai, alegando impunidade nos casos ocorridos naquele país.
Além disso, a equipe alviverde se respalda nos regulamentos da Conmebol, que estabelecem as agremiações como responsáveis pelo comportamento de seus torcedores dentro dos estádios, para embasar as sanções solicitadas.
O incidente:
Durante a partida, após a substituição de Luighi e Figueiredo, torcedores do Cerro proferiram insultos racistas e gestos ofensivos, prontamente relatados à arbitragem. Mesmo com um anúncio pedindo o fim das agressões, a conduta racista persistiu sem interrupção do jogo, confrontando protocolos da Fifa.
O Palmeiras, munido de evidências em vídeo do episódio, busca não apenas a punição do Cerro Porteño, mas também um marco na luta contra o racismo no futebol, exigindo respostas firmes e educativas para coibir tais atitudes discriminatórias nos estádios sul-americanos.