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Polícia de SP conclui inquérito e indicia mais um ex-dirigente do Corinthians

Yun Ki Lee é acusado de omissão imprópria no escândalo envolvendo o contrato com a VaideBet.
Foto: DivulgacaoYun Ki Lee foi indiciado pela Policia Civil
Yun Ki Lee foi indiciado pela Policia Civil

A Polícia Civil de São Paulo finalizou as investigações no caso VaideBet envolvendo o Corinthians, resultando no indiciamento de mais um ex-dirigente do clube. Yun Ki Lee, ex-chefe do departamento jurídico, foi apontado por omissão imprópria, alegando-se que falhou em agir para prevenir um crime.

Indiciamentos e Acusações

Além de Yun Ki Lee, outros nomes já haviam sido indiciados anteriormente: o presidente afastado Augusto Melo, o ex-diretor administrativo Marcelo Mariano, o ex-superintendente de marketing Sérgio Moura e Alex Cassundé. Este último foi responsável pela empresa intermediária do contrato com o VaideBet, implicando Lee por não agir diante de irregularidades apontadas nas verificações cadastrais.

Augusto Melo, Sérgio Moura, Alex Cassundé e Marcelo Mariano enfrentam acusações que incluem furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro, enquanto aguardam a decisão do Ministério Público de São Paulo baseada no relatório produzido pela Polícia Civil. O documento será avaliado pelo MP que poderá formular a denúncia a ser apreciada por um juiz.

Desdobramentos e Processo Penal

Se a denúncia for aceita, os envolvidos se tornarão réus no processo penal, dando início às respectivas defesas. O caso seguirá com audiências, depoimentos de testemunhas e culminará na sentença do juiz, sujeita a recursos. Os réus poderão recorrer em instâncias superiores, como STF e STJ, buscando a absolvição.

Além disso, novos detalhes apontam para intermediários que ligaram o Corinthians à VaideBet, com destaque para Antônio Pereira dos Santos, Sandro dos Santos Ribeiro e Washington de Araújo Silva. Recursos desviados foram rastreados até a UJ Football Talent, suspeitando-se de envolvimento no financiamento da campanha de Augusto Melo à presidência do clube.

As autoridades ainda apontam empresas de fachada no processo, algumas associadas ao PCC, o que será objeto de investigação separada.