
No emocionante confronto entre Brasil e Colômbia, que terminou com a vitória da seleção brasileira por 2 a 1, chamou atenção o fato de que foram realizadas sete substituições ao longo do jogo. Mas afinal, qual foi o motivo por trás dessas múltiplas alterações?
O protocolo de concussão e suas implicações
Uma das explicações para as substituições em número acima do habitual foi o uso do protocolo de concussão. Esse protocolo prevê uma substituição extra em casos de lesões na cabeça, como o choque entre Alisson e Davinson Sánchez, que resultou na saída do goleiro brasileiro e na entrada de Bento em seu lugar.
Com base nesse protocolo, cada substituição por concussão dá ao time adversário a possibilidade de realizar uma troca adicional. Dessa forma, tanto Brasil quanto Colômbia puderam fazer duas substituições extras, somando-se às cinco tradicionais. Assim, a seleção brasileira teve a oportunidade de substituir Alisson e mais um jogador, o que levou à entrada de Léo Ortiz na vaga de Vini Jr no decorrer da partida.
A preparação para o próximo desafio
Com a vitória sobre a Colômbia, a seleção brasileira agora se prepara para enfrentar a Argentina, em jogo válido pela 14ª rodada das Eliminatórias da América do Sul. O duelo está marcado para a próxima terça-feira, em Buenos Aires, no Monumental de Núñez, com a equipe brasileira buscando manter o bom desempenho na competição.
Com 21 pontos conquistados até o momento, a seleção lidera as Eliminatórias e busca garantir sua classificação para a Copa do Mundo. A vitória sobre a Colômbia, embora marcada por um alto número de substituições, demonstra a versatilidade e a capacidade de adaptação do time comandado por Dorival Júnior.
Diante desse cenário, as trocas realizadas durante o jogo contra a Colômbia serviram não apenas para lidar com as questões médicas e regulamentares, mas também para ajustar a equipe visando aos próximos desafios, em uma demonstração de estratégia e preparo por parte da comissão técnica da seleção brasileira.