
O presidente da CBF, Samir Xaud, reiterou o compromisso de cumprir o calendário do futebol brasileiro em 2025, destacando que haverá ajustes nos próximos anos. Em entrevista ao Seleção Sportv, Xaud defendeu a importância dos campeonatos estaduais, apesar de planejar mudanças.
Calendário do futebol brasileiro
Xaud enfatizou a necessidade de seguir o calendário da FIFA e da CONMEBOL para então estruturar o calendário nacional da CBF. Ele mencionou a preocupação com o acúmulo de datas ao final do ano, resultante de decisões anteriores, e ressaltou o comprometimento da entidade em finalizar o calendário do futebol brasileiro este ano.
"Estamos projetando uma reformulação de todos os campeonatos para que, em dois anos, tenhamos um calendário mais acessível. A CBF está empenhada nisso. Apresentaremos em 50 dias...", afirmou Xaud.
O presidente da CBF assegurou que tanto a Copa do Brasil quanto a Série D passarão por alterações, ao passo que reforçou a relevância dos estaduais, garantindo que serão valorizados em sua gestão.
Valorização dos campeonatos estaduais
- A redução dos estaduais era uma missão da CBF. Eu vim fazer um trabalho diferente e colocar o futebol brasileiro de volta a onde nunca deveria ter saído. Já dialoguei com os presidentes (de federações) que foram mais comprometidos com a redução de datas. Tivemos uma conversa com todos eles. Um dos campeonatos que mais teve esse impacto foi o Paulista. A CBF vai fazer de tudo para não prejudicar os estaduais. Eu não volto mais na minha decisão. São 11 datas e as federações terão que se adequar a isso - destacou Xaud.
Xaud descartou a criação de uma Série E para preencher o calendário de clubes sem jogos por meses e mencionou que as federações com equipes fora das séries A e B terão mais flexibilidade em relação às datas dos estaduais.
- Essas federações terão mais flexibilidade em relação a datas. Seis, oito datas para um estadual é viável para os times grandes. Depende do modelo que cada federação vai implementar para seu estadual. Tem que se adaptar para os clubes na Série A, Série B. Fica a critério das federações implementar isso - concluiu o presidente da CBF.