A diretoria do São Paulo entrou em contato com a Receita Federal para solicitar uma revisão nos valores pagos em impostos federais.
A iniciativa foi impulsionada por recentes mudanças na legislação tributária, que levaram o clube a realizar uma auditoria interna. Essa auditoria revelou que o São Paulo poderia ter direito a créditos fiscais, pois identificou pagamentos excedentes de impostos, conforme as novas regras.
De acordo com informações divulgadas pelo clube ao ge, a Receita já reconheceu um crédito de aproximadamente R$ 20 milhões a favor do São Paulo. Esse montante pode aumentar até o final do ano, e a diretoria se comprometeu a divulgar os valores exatos após a conclusão dos cálculos pela Receita.
Em função dessa renegociação e da expectativa de receber o crédito, o São Paulo optou por suspender o pagamento e o recolhimento de alguns impostos federais.
Essa decisão impactou o balanço financeiro de setembro, que mostrou um aumento significativo no valor contábil das dívidas: de R$ 34 milhões em dezembro de 2024 para R$ 120 milhões em setembro, na categoria de "obrigações empregatícias".
O clube esclarece que esses encargos estão relacionados apenas a impostos sobre a folha de pagamento e não refletem atrasos em recolhimentos como o FGTS dos atletas.
Com a redução das dívidas bancárias e a previsão de novas vendas de jogadores até 31 de dezembro, a diretoria do São Paulo acredita em um resultado financeiro positivo em 2025.
