Tudo ou Nada...
No domingo, a partir das 16h (horário de Brasília), o Santos decide o seu futuro no Campeonato Paulista. Fora de casa, o Peixe mede forças com o Ituano precisando somar pontos e que o rival São Paulo tire pontos do Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, para ficar com a vaga nas quartas de final do estadual.
Depois de duas temporadas seguidas brigando contra o rebaixamento, o Santos enfim tem a possibilidade de conseguir a classificação na rodada final da fase de grupos.
Para que isto aconteça, o ge mostra cinco mudanças que a equipe precisa adotar em campo neste domingo para não repetir os roteiros de 2021 e 2022 e fracassar de forma precoce no Paulistão.
Vencer fora de casa
Há três anos, a grande dificuldade do clube da Vila Belmiro no Campeonato Paulista é desempenhar bons jogos atuando longe de sua torcida. De 2021 para cá, o Santos fez 17 partidas como visitante e, por incrível que pareça, venceu apenas uma. O Peixe ainda empatou sete vezes e foi derrotado em nove oportunidades.
No estadual, a última vitória fora de casa foi contra o Corinthians, em Itaquera, em fevereiro do ano passado.
Neste domingo, vencer é primordial, visto que o Santos está na terceira colocação do Grupo A com 14 pontos ganhos - a mesma pontuação do Botafogo-SP, que leva vantagem no número de vitórias (quatro contra três). Além do triunfo em Itu, o Peixe precisa que o São Paulo conquiste pontos do Pantera em Ribeirão Preto.
Calibrar a pontaria
Embora jogue com três atacantes, o Santos enfrenta um problema sério com a pontaria de seus chutes. Em números totais, a equipe é a oitava que mais finaliza a cada jogo do Campeonato Paulista - média de 12,5 chutes por partida.
Apesar disso, o Peixe tem dificuldade em acertar o alvo: são apenas 3,2 tentativas certas a cada compromisso da equipe na competição - a segunda pior marca do estadual, atrás apenas do Botafogo-SP (3 por jogo).
Pensando nisso, o técnico Odair Hellmann utilizou boa parte dos treinamentos da semana para treinar as finalizações e calibrar a pontaria de todos os atletas do elenco.
Atenção nas bolas aéreas
Outro ponto de atenção interna e que vem incomodando a comissão técnica desde o início da pré-temporada é o desempenho da equipe nas bolas aéreas defensivas. O Santos tem sofrido muito com este tipo de jogada durante no Paulista, tanto que contratou o zagueiro Joaquim para corrigir o problema, mas a melhora ainda não veio.
No último domingo, contra o Corinthians, os dois gols do rival nasceram deste tipo de jogada. Para conter o ímpeto do Ituano e não ficar exposto, Odair Hellmann deu atenção especial ao fundamento no treino da última sexta-feira.
Além disso, optou por Rwan Seco como substituto do lesionado Marcos Leonardo. O atacante tem 1,87m de altura e será peça importante para defender os lances de bola parada.
Criação das jogadas
É bem verdade que o setor de meio de campo melhorou depois da chegada de Lucas Lima, mas a criação das jogadas ainda é uma dificuldade para o Peixe. Seja pelo meio ou pelas pontas, o time trabalha para buscar o melhor encaixe em seu sistema ofensivo.
No domingo, a tendência é de que o ataque seja formado por Mendoza, Lucas Barbosa e Rwan Seco - trio que ainda não jogou junto e teve apenas três dias de treinamento para se entrosar com os meio-campistas nas criações de chances de gol.
Não sair perdendo
Em oito dos onze jogos que realizou no Campeonato Paulista, o Santos saiu atrás do placar. A única virada aconteceu na estreia, contra o Mirassol, na Vila Belmiro. Dali em diante, o máximo que a equipe conseguiu foi conquistar um empate depois de ficar em desvantagem.
O elenco tem sido bastante alertado sobre isso nas últimas semanas e vem trabalhando para evitar que a situação ocorra em Itu. Em todo o Paulistão, inclusive, o Peixe tem por característica marcar gols no fim e, apenas por conta disso, ainda está vivo na briga por uma vaga nas quartas de final do estadual.