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Justiça do Rio convoca Coronel Nunes para esclarecer polêmica na CBF

Coronel Nunes é convocado para esclarecer assinatura em acordo da CBF.
Foto: Leandro Lopes / CBFCoronel Nunes, ex-presidente da CBF
Coronel Nunes, ex-presidente da CBF

A Justiça do Rio de Janeiro está em movimento para esclarecer uma polêmica envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O Tribunal de Justiça do Rio determinou a convocação de Antônio Carlos Nunes de Lima, conhecido como Coronel Nunes, para esclarecer a autenticidade de sua assinatura em um importante acordo que manteve Ednaldo Rodrigues no comando da entidade.

Investigação sobre a Assinatura do Coronel Nunes

Essa ação vem em decorrência de uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Justiça do Rio investigue a possibilidade de a assinatura de Nunes ter sido falsificada. O desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro solicitou a oitiva, que está marcada para segunda-feira, 12 de maio, após a apresentação de uma perícia que trouxe novos elementos ao caso.

Pedidos de Afastamento e Negativa do STF

No desenrolar desse episódio, dois pedidos de afastamento de Ednaldo Rodrigues foram protocolados, questionando a validade do documento em questão. A deputada federal Daniela do Waguinho e Fernando Sarney, ex-dirigente da CBF, assinaram tais pedidos. Entretanto, o ministro Gilmar Mendes, relator do caso no STF, negou essas solicitações.

Elementos que Levantam Dúvidas

A perícia conduzida a pedido do vereador Marcos Dias apontou diferenças significantes na escrita, levantando questionamentos sobre a autenticidade da assinatura. Além disso, a condição de saúde de Nunes, de 86 anos, também foi citada, uma vez que o mesmo informou sofrer de problemas de saúde que poderiam afetar sua capacidade cognitiva e decisória.

Posicionamento da CBF

A CBF se pronunciou oficialmente sobre o caso, defendendo a legalidade de todo o processo e lamentando a utilização midiática e precipitada da análise pericial. A entidade ressaltou que o acordo em questão foi conduzido de forma transparente e participativa, garantindo a legitimidade do processo.