O goleiro Caíque França, da Ponte Preta, reclamou da arbitragem de José Mendonca da Silva Junior (PR) no duelo contra o Sport, na noite desta segunda-feira, na Ilha do Retiro.
A Macaca abriu 3 a 0 no primeiro tempo, mas levou o empate - sofreu um gol nos acréscimos antes do intervalo e outros dois na etapa final.
Caíque criticou os acréscimos do primeiro tempo e disse que a Ponte foi prejudicada na cobrança de pênalti no segundo gol do Sport, realizada por Fabrício Daniel aos 24 minutos do segundo tempo.
- Eu nunca vi dar 15 minutos de acréscimo (foram 13, na verdade) no primeiro tempo. Aí fizeram um gol e vieram para cima no segundo tempo. O pênalti foi, mas teve paradinha. Pela regra não poderia. Fica complicado também. Não é transferir responsabilidade, mas todo mundo viu.
Pela nova regra, o batedor pode fazer a finta apenas durante a corrida. Ao chegar na bola e colocar o pé de apoio, não pode mais fintar. Em caso de infração no tempo regulamentar - e na prorrogação, o jogo recomeça com tiro livre indireto a favor da defesa e cartão amarelo para o cobrador.
Ao validar o gol, José Mendonca da Silva Junior e também Philip Georg Bennett (RJ) no VAR entenderam que Fabrício Daniel ainda não tinha concluído a corrida.
Caíque França também avaliou o resultado final na Ilha do Retiro para a luta da Ponte contra o rebaixamento:
- Pelo placar que a gente abriu, não poderia ter deixado empatar. Não ficamos felizes com o empate pelas circunstâncias, mas para a nossa sequência é um ponto somado.
Sem vencer há seis partidas, a Ponte aparece à beira da degola, na 16ª posição, com 34 pontos - quatro a mais em relação à Chapecoense - que abre a zona de rebaixamento. O próximo desafio está marcado para domingo, no Majestoso, contra o Atlético-GO, outro time que briga para subir.
