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Itália pede extradição de Robinho, diz imprensa italiana

. De acordo com a agência de notícias italiana ANSA, o pedido de extradição para a Itália já foi enviado pelo Ministério Público de Milão, que agora aguarda uma posição do Brasil.
Foto: MARCO BERTORELLO/AFP via Getty ImagesRobinho
Robinho

O Ministério da Justiça da Itália encaminhou formalmente ao Brasil o pedido de extradição de Robinho. De acordo com a agência de notícias italiana ANSA, o pedido de extradição para a Itália já foi enviado pelo Ministério Público de Milão, que agora aguarda uma posição do Brasil.

É muito improvável, no entanto, que o ex-jogador seja extraditado, pois a Constituição não permite a extradição de brasileiros natos.

Em entrevista à CNN, em janeiro de 2022, Ivan Sartori, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, alertou que Robinho pode ser preso caso saia do Brasil, e esteja em algum país com acordo de extradição com a Itália. Dependendo do país em que estiver, se for signatário desse acordo que envolveu a Interpol ele poderá ser efetivamente preso.

Em fevereiro, a promotora Adriana Blasco já havia emitido um mandado de prisão internacional, com pedido de extradição, para Robinho e seu amigo Ricardo Falco, ambos atualmente no Brasil. Nos últimos meses, houve contatos entre os países e agora caberá às autoridades brasileiras responderem ao pedido italiano.

Robinho foi condenado, em definitivo, juntamente com Ricardo Falco, a 9 anos de prisão por violência sexual contra uma jovem albanesa de 23 anos de idade. O caso aconteceu em uma boate em Milão, na noite de 22 de janeiro de 2013, quando Robinho ainda era jogador do Milan.

Segundo a sentença de condenação no Tribunal de Milão, Robinho e seus “cúmplices” – apenas Falco foi identificado – demonstraram “particular desprezo” pela vítima, que foi “brutalmente humilhada”. Na época, o ex-atacante havia fechado com o Santos, mas a equipe paulista decidiu suspender o contrato de Robinho, após a publicação das escutas telefônicas do julgamento na imprensa brasileira.